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A espasticidade é uma complicação que acomete um a cada três pacientes de AVC e se caracteriza pelo enrijecimento dos músculos, prejudicando as atividades cotidianas dos pacientes. Felizmente, os tratamentos disponíveis vêm avançando, contribuindo cada vez mais para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes 1.
Devido aos diferentes graus de espasticidade e suas múltiplos formatos, o diagnóstico da espasticidade pode não ser simples. Alguns tipos de exames úteis são os seguintes 2:
Vale destacar que um diagnóstico precoce e preciso é fundamental para a obtenção dos melhores resultados em termos de qualidade de vida dos pacientes. Além disso, é o diagnóstico que vai mostrar as reais necessidades do paciente e permitir a escolha dos melhores tratamentos a serem aplicados 2.
Dito isso, é importante sabermos que, antes de iniciar o tratamento, é preciso eliminar possíveis fatores agravantes associados, como a dor, assim como delinear objetivos realistas que estão de acordo com a condição do paciente. Também é importante uma abordagem multidisciplinar, tendo as terapias não farmacológicas como base do tratamento e, em caso de necessidade, acrescentar terapias farmacológicas sistémicas ou locais e mesmo fazer uso da terapia cirúrgica 2.
Embora haja um grande rol de terapias não farmacológicas, algumas bastante usadas são 2:
Vale lembrar que essas terapias são adaptadas às necessidades individuais de cada paciente, e muitas vezes são combinadas para maximizar os benefícios e melhorar a qualidade de vida 2.
Agora, falando sobre procedimentos sistêmicos, os mais utilizados são aqueles que empregam medicamentos com a finalidade de relaxamento muscular. Cada medicamento possui diferentes mecanismos de ação, e os mais comuns são os seguintes 2:
Por fim, os tratamentos locais, são representados pelas neurólises, procedimento onde o medicamento específico é injetado sobre os nervos ou músculos. Os mais comuns são os seguintes 2:
Além das terapias já existentes, há uma série de pesquisas que buscam formas mais eficazes de tratar a espasticidade. Algumas, bastante promissoras, são 4:
Mesmo com os avanços atuais, o tratamento para a espasticidade possui ainda inúmeros desafios, que precisam sempre serem considerados na busca por qualidade de vida para os pacientes. Alguns dos principais, são 2:
Muito já foi feito pela medicina na busca de propiciar aos pacientes de AVC uma melhor qualidade de vida. Tudo indica que nos próximos anos veremos avanços ainda maiores, que permitirão um manejo mais eficiente da espasticidade, com menos sofrimento para os pacientes e suas famílias 4.
Referências
1- GUIA de doenças e sintomas: espasticidade no adulto. Disponível em: https://www.einstein.br/doencas-sintomas/espasticidade-no-adulto. Acesso em: 09 set. 2024.
2- The management of spasticity in adults. BMJ, v. 349, p. g4737, 5 ago. 2014. DOI: 10.1136/bmj.g4737. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25096594. Acesso em: 09 set. 2024.
3- Preditores de espasticidade pós-AVC: uma revisão de literatura. 2023. 22 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2023.
4- Quantitative assessment of spasticity: a narrative review of novel approaches and technologies. Frontiers in Neurology, 14, 1121323. Disponível em: https://doi.org/10.3389/fneur.2023.1121323. Acesso em: 09 set. 2024.
Código: Nov/24 | ALLSC-BR-000477
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