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O Dossiê do AVC

Introdução1,2

O AVC é a segunda causa de morte e a primeira causa de incapacidade no Brasil. Também conhecida como derrame, trombose ou isquemia cerebral.

Para minimizar os riscos do AVC é preciso conhecer as alternativas de prevenção, saber identificar os sinais de alerta e os caminhos para a reabilitação.

Conheça mais sobre o assunto.

O que é AVC3

AVC é a abreviatura de Acidente Vascular Cerebral, acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a morte da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea.

Qual a diferença entre AVC isquêmico e AVC hemorrágico?

O tipo de lesão ocorrido na artéria define a tipologia do AVC. Desta forma, AVC isquêmico é o mais comum e representa 85% de todos os casos. Ele ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo, sendo o AVC. AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia. É responsável por 15% de todos os casos de AVC, mas pode causar a morte com mais frequência do que o AVC isquêmico.

AVC isquêmico: Formação de coágulo dentro da veia, bloqueando o fluxo sanguíneo.

AVC hemorrágico: Rompimento da veia, gerando sangramento dentro ou ao redor do cérebro.

Sinal de alerta!

Identificando os sintomas 3

Os principais sinais de alerta do AVC são início súbito dos sintomas, fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo; confusão mental, alteração da visão (em um ou ambos os olhos), alteração da fala (não conseguir falar ou fala enrolada) e compreensão; dificuldade em movimentar parte do corpo e assimetria da face (sorriso torto).

Outros sintomas como dor de cabeça súbita, intensa e sem causa aparente; desequilíbrio e tontura também podem ocorrer, inclusive semanas antes do AVC de fato ser identificado. Contudo, o mais comum é que os sintomas apareçam de forma súbita e sem explicação aparente.

Fique de olho:

  • Início súbito dos sintomas
  • Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna,
    especialmente em um lado do corpo
  • Confusão mental
  • Alteração da visão
  • Dificuldade para falar e/ou compreender
  • Dificuldade em movimentar parte do corpo
  • Assimetria da face (sorriso torto)
  • Dor de cabeça intensa e súbita
  • Tontura e alterações de equilíbrio

O que fazer quando você ou alguém estiver tendo um AVC?3

Procure um posto serviço médico o mais rápido possível ou ligue para o SAMU (192). Quanto antes o paciente tiver um tratamento adequado, melhor será sua recuperação.

O SAMU (192) tem uma preparação específica para este tipo de caso e encaminhará para um hospital capacitado, o que otimiza bastante o serviço, evitando perda de tempo no atendimento.

Como evitar um novo AVC

Após um AVC, a maioria dos pacientes concentram seus esforços na recuperação, no entanto, a prevenção de um novo AVC também deve ser prioridade.

Dados anuais apontam que 5 a 14% dos pacientes que tiveram AVC desenvolverão um segundo episódio dentro de um ano.

E esta probabilidade aumenta com o passar dos anos: 5 anos após o primeiro episódio de AVC, as mulheres têm 24% de possibilidade de terem um novo ataque, enquanto os homens têm 42% de chance de ter AVC novamente.

Por isto, a prevenção é crucial para uma boa saúde, qualidade de vida e principalmente, longevidade.

Portanto, para aumentar as chances de evitar um novo episódio de AVC:

– Faça o acompanhamento de doenças cardíacas

– Controle o colesterol, diabetes, obesidade, tabagismo, uso excessivo de álcool

– Siga adequadamente as recomendações médicas

Onde fica a prevenção?

Entenda os fatores de risco.3

Para prevenir o AVC é fundamental buscar um estilo de vida saudável, bons hábitos alimentares e a realização de atividade física diariamente. Recomendações básicas para a saúde no geral:

  • Não fumar
  • Não consumir álcool
  • Não fazer uso de drogas ilícitas​
  • Manter alimentação saudável
  • Manter o peso ideal
  • Beber bastante água
  • Praticar atividades físicas regularmente
  • Manter a pressão sob controle
  • Manter a glicemia sob controle

Todos esses fatores podem ser modificados ou/e amenizados. Desta forma, se você quer se prevenir de um AVC, cuide da saúde pensando netas recomendações.

Buscando a retomada da independência

Como lidar com a reabilitação pós-AVC.4

Lidar com a reabilitação não é fácil, tanto para quem teve AVC como para familiares e cuidadores, visto que muitas vezes as sequelas podem ser incapacitantes.

As limitações físicas podem atrapalhar a desenvoltura nas tarefas do dia a dia, por isto a ajuda de outras pessoas ou/e adaptações na casa são fundamentais para o incentivo da autonomia do paciente.

Desta forma, alguns pontos interessantes para uma melhor reabilitação são:

  • Adaptações na casa
  • Aparelhos que auxiliem os movimentos quando necessário, como órteses, cadeira de rodas e cama especial
  • Cuidar da saúde mental, tanto do paciente como dos familiares
  • Acompanhamento com equipe médica, fisioterapia e terapia ocupacional
  • Tratamentos sob orientação médica

Atente-se ao tempo de recuperação4

A recuperação de um AVC é algo muito particular que varia de pessoa para pessoa, dependendo do grau da lesão e de outros fatores associados como os hábitos de saúde que essa pessoa tinha antes do derrame.

A maior parte da recuperação acontece nas primeiras semanas após o AVC, mas esse processo pode se estender por um longo período. Faça o acompanhamento médico adequadamente.

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Referências bibliográficas:

1.Global health estimates 2016: Deaths by cause, age, sex, by country and by region, 2000-2016. Geneva, World Health Organisation; 2018.

2.Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral, Ministério da Saúde, 2013.

3.Ministério da Saúde. AVC: o que é, causas, sintomas, tratamentos, diagnóstico e prevenção. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/avc-o-que-e-causas-sintomas-tratamentos-diagnostico-e-prevencao. Acessado em: outubro de 2021.

4.Ministério da Saúde. Diretrizes de Atenção à Reabilitação do Acidente Vascular Cerebral. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_acidente_vascular_cerebral.pdf. Acessado em: outubro de 2021.

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