FALE CONOSCO
Entre em contato conosco através deste formúlario
A recuperação após um Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode ser longa e desafiadora. Muitas pessoas enfrentam dificuldades para andar, manter o equilíbrio e realizar tarefas simples do dia a dia. A fisioterapia é essencial nesse processo, ajudando a pessoa a recuperar funções motoras e proporcionando mais independência. 1
Mas será que fazer algumas sessões já é suficiente? Neste artigo, você entenderá como o AVC afeta o corpo, por que a fisioterapia precisa ser constante e quais os benefícios clínicos de manter a reabilitação ativa. Também abordaremos os principais desafios para manter a regularidade no tratamento e como superá-los. Se você quer saber como a fisioterapia pode transformar a vida de quem sofreu um AVC, continue lendo. 1, 2, 3
O AVC provoca dificuldades motoras, cognitivas e sensoriais. Segundo o estudo de Santos e Interdonato, a hemiparesia, que é a fraqueza em um lado do corpo, e a hemiplegia, que é a paralisia completa do mesmo lado, são as alterações motoras mais comuns, embora existam diversas outras. 1
Elas resultam em dor, dificuldades na marcha e problemas no controle postural. Essas complicações limitam a capacidade do paciente de realizar atividades do dia a dia, o que impacta sua independência. 1
De acordo com The Stroke Foundation, pacientes que sofrem um AVC enfrentam desafios diários, como dificuldade para se locomover, falta de equilíbrio e restrições para realizar tarefas básicas. A limitação funcional reduz a interação social e a qualidade de vida, tornando a reabilitação ainda mais necessária. 3
A recuperação de um AVC depende do tempo de início da reabilitação. Conforme estudo revisado por Oliveira e colaboradores, iniciar a fisioterapia nas primeiras semanas após o AVC melhora significativamente a recuperação funcional. Esse período inicial favorece a plasticidade cerebral, permitindo que o cérebro crie novas conexões para compensar as áreas afetadas. 2
The Stroke Foundation destaca que pacientes que iniciam a reabilitação precocemente apresentam melhores resultados na força muscular e mobilidade. Isso ocorre porque a estimulação fisioterapêutica evita o enfraquecimento dos músculos e reduz o risco de atrofias. 3
Outra questão importante é que a fisioterapia precoce ajuda a evitar complicações secundárias, como contraturas e dores articulares. O atraso na reabilitação pode levar a dificuldades motoras permanentes. 1
A reabilitação fisioterapêutica inclui diferentes técnicas para recuperar as funções motoras. Os principais métodos utilizados envolvem exercícios motores, fortalecimento muscular, reeducação postural e técnicas de estimulação neuromuscular. Essas estratégias reduzem limitações e favorecem a independência do paciente. 1
A recuperação depende da capacidade do cérebro de se reorganizar, um processo chamado neuroplasticidade. A fisioterapia direcionada ativa essa plasticidade, permitindo que os pacientes recuperem parte dos movimentos perdidos. 2
Pacientes que seguem um programa estruturado de fisioterapia apresentam melhorias na marcha, equilíbrio e coordenação. A regularidade das sessões acelera os resultados e contribui para a manutenção dos ganhos obtidos ao longo do tratamento. 3
Interromper a fisioterapia pode comprometer a recuperação do paciente. A continuidade do tratamento evita a perda de mobilidade adquirida e mantém o fortalecimento dos músculos. Sem estímulos regulares, o corpo pode regredir, tornando as limitações mais severas. 1
Pacientes que interrompem a fisioterapia frequentemente enfrentam dificuldades para retomar a independência funcional. Isso ocorre porque a falta de exercícios leva à perda de flexibilidade e força. 2
Vale destacar que a fisioterapia regular previne complicações como quedas e dores crônicas. Também o tratamento contínuo melhora o equilíbrio postural e a capacidade de locomoção, fatores essenciais para a autonomia do paciente. 3
Manter uma rotina fisioterapêutica traz diversos benefícios:
Os programas de reabilitação garantem um avanço contínuo na recuperação, evitando retrocessos na função motora. 2
Muitos pacientes enfrentam dificuldades para manter a regularidade das sessões. Os principais desafios são:
Uma alternativa para esses desafios é a fisioterapia domiciliar ou o atendimento remoto por telemedicina. Essas opções ampliam o acesso ao tratamento e garantem que mais pacientes possam se beneficiar da reabilitação. 3
A fisioterapia pós-AVC é indispensável para a recuperação funcional e a melhora da qualidade de vida dos pacientes. Manter a regularidade nas sessões é essencial para evitar a perda de mobilidade e garantir a evolução do tratamento. 1
Dados da pesquisa de Oliveira e colaboradores reforçam que pacientes que aderem ao programa de reabilitação apresentam mais independência e menor risco de quedas. O acompanhamento contínuo evita complicações e melhora a capacidade de realizar atividades diárias. 2
A interrupção do tratamento pode levar à regressão dos avanços conquistados. Portanto, é fundamental que os pacientes recebam suporte e incentivem-se a continuar suas sessões de fisioterapia. 3
Referências
1- Unime Lauro de Freitas. A Atuação Da Fisioterapia Na Reabilitação Em Pacientes Pós Acidente Vascular Cerebral (AVC) Na Fase Crônica. 2023. Link: https://repositorio.pgsscogna.com.br/bitstream/123456789/68641/1/Santos%2C%20Ta%C3%ADs.pdf. Acesso em Mar. 2025.
2- Revista Brasileira de Fisioterapia. Importância da Fisioterapia Precoce na Recuperação Funcional Motora em Pacientes Pós-AVC: Revisão de Literatura. 2024. Link: https://revistaft.com.br/importancia-da-fisioterapia-precoce-na-recuperacao-funcional-motora-em-pacientes-pos-avc-revisao-de-literatura/. Acesso em Mar. 2025.
3- The Stroke Foundation. The Role of Physical Therapy in Stroke Recovery. 2025. Link: https://thestrokefoundation.org/the-role-of-physical-therapy-in-stroke-recovery/. Acesso em Mar. 2025.
Abr/25 | ALLSC-BR-000563
Entre em contato conosco através deste formúlario