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Um estudo divulgado em 2022, conhecido como INTERSTROKE, revelou que o estresse, sentimentos como nervosismo, raiva e tristeza extremos são fatores significativos para o desenvolvimento de um AVC. A exaustão física também foi apontada como um fator relevante na pesquisa, que coletou dados de participantes em 32 países, incluindo o Brasil. Todos os participantes haviam sido diagnosticados com um AVC em algum momento de suas vidas1-2.
De acordo com os resultados publicados no periódico científico European Heart Journal, aproximadamente 1 em cada 11 participantes relatou ter experimentado sentimentos de estresse, como raiva ou tristeza, pouco antes de apresentar os sintomas de AVC. Além disso, 1 em cada 20 participantes afirmou ter experimentado exaustão física devido ao esforço intenso¹.
É importante ressaltar que essa pesquisa foi conduzida em várias regiões do mundo, incluindo Ásia, América do Norte e do Sul, Europa, Austrália, Oriente Médio e África. Esses resultados destacam a importância de gerenciar e reduzir o estresse para prevenir potenciais complicações de saúde, como o AVC².
De acordo com o médico de Família e docente do curso de Medicina da Faculdade Santa Marcelina, Dr. Martim Elviro de Medeiros Junior, o estresse aumenta o risco de AVC devido à liberação de substâncias vasoconstritoras e inflamatórias.
“O estresse aumenta a chance de AVC sim, pois libera substâncias vasoconstritores e inflamatórias. Quando isso acontece aumenta a pressão arterial, a frequência cardíaca, a resposta de inflamação libera substâncias que gera processo de aterosclerose. Este processo pode gerar em pessoas suscetíveis um acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico ou acidente isquêmico transitório”, afirmou Martim Elviro.
Segundo os estudos do INTERSTROKE, a prevalência de exposição crônica e aguda ao estresse, pode desencadear um AVC². No entanto, além do nervoso em excesso, especialistas enfatizam a importância de considerar outros fatores que também contribuem para o desenvolvimento da doença¹.
Entre as causas comuns que podem aumentar o risco de AVC, destacam-se5:
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) pode ser classificado em dois tipos principais: isquêmico e hemorrágico4. O AVC isquêmico representa aproximadamente 85% de todos os casos e ocorre devido à obstrução de uma artéria cerebral, resultando na interrupção do fluxo sanguíneo e, consequentemente, na privação de oxigênio para as células cerebrais, levando-as à morte³.
Jul/24 | ALLSC-BR-000379
Existem quatro subtipos de AVC isquêmico, cada um com suas causas distintas3:
Enquanto o AVC Isquêmico se caracteriza pela obstrução de uma artéria, o AVC hemorrágico ocorre devido ao rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro, resultando em sangramento no tecido cerebral. Esse tipo de AVC é diagnosticado em cerca de 15% dos casos e pode ser causado por várias condições, incluindo³:
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), 90% dos derrames poderiam ser prevenidos por meio da prevenção5. Para reduzir os fatores de riscos de AVC, os especialistas recomendam a adoção de hábitos saudáveis, independentemente da idade. Algumas medidas importantes incluem3:
Adotar essas medidas pode ajudar a reduzir significativamente o risco de AVC e promover uma vida mais longa e saudável. É importante lembrar que pequenas mudanças no estilo de vida podem ter um grande impacto na prevenção de doenças cerebrovasculares e na promoção da saúde geral3-5.
Independentemente da causa do AVC, é crucial que os pacientes que sobrevivem à doença busquem a reabilitação imediatamente. Iniciar o processo de recuperação logo após o AVC é fundamental para minimizar as sequelas e maximizar as chances de uma recuperação satisfatória. Nesse sentido, é importante procurar especialistas, como neurologistas e fisiatras e outros profissionais de saúde especializados em reabilitação4.
A reabilitação é amplamente recomendada como o principal meio de recuperação para pacientes que sofreram um AVC. Uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos e assistentes sociais, entre outros, estará disponível para ajudar o paciente a melhorar sua qualidade de vida e a se recuperar do AVC4.
1.UOL Viver Bem. Raiva, tristeza e exaustão física podem ser gatilhos para AVC, diz estudo. Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2022/01/25/raiva-tristeza-e-exaustao-fisica-podem-ser-gatilhos-para-avc-diz-estudo.htm . Acessado em abril de 2024.
2. National Library of Medicine. Association of Psychosocial Stress With Risk of Acute Stroke. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC9856236/ . Acessado em abril de 2024
3.Ministério da Saúde. Acidente Vascular Cerebral Disponível em: AVC — Ministério da Saúde (www.gov.br). Acessado em maio de 2024
4.Governo Federal: Diretrizes – Atenção à Reabilitação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/saude-da-pessoa-com-deficiencia/publicacoes/diretrizes-de-atencao-a-reabilitacao-da-pessoa-com-acidente-vascular-cerebral.pdf/view
5. Agência Brasil. Organização Mundial do AVC alerta que 90% dos derrames são preveníveis. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2023-10/organizacao-mundial-do-avc-alerta-que-90-dos-derrames-sao-preveniveis. Acesso em maio de 2024.
Jul/24 | ALLSC-BR-000379
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